Crack: Realidade de um viciado.

"Só a morte pode me libertar, eu roubava pra sobreviver, ou melhor, pra manter o vício e não morrer, que dó...O vício tira a calma, a cabreragem me acelera. O demônio rouba a alma, o inferno me seqüestra. "Chega, ao ponto que eu cheguei é lamentável, estado físico inacreditável. Eu sinto crise, eu sinto convulsão, é muito triste o meu estado sangue bom. 30 quilos mais magro, o resultado é pura essência do veneno "Eu preferia estar falando de amor, alando das crianças e não da minha dor, mas eu sou o espelho da agonia de um homem, sem identidade, caráter, sem nome. Morava com a minha mãe, me lembro da minha mina feliz: Cheirava comigo sem parar 2 loucos 24 horas no ar. Parei com estudo, perdi até o trampo, ganhei o mundo e uma desilusão e tanto. Perdi a minha própria mãe, que trauma! Morreu de desgosto por minha causa.“Espero que a minha história sirva de exemplo, Pra quem tá começando, parceiro como eu comecei, Que se afaste das drogas enquanto é tempo, pra não provar do veneno que eu provei. É embaçado sangue bom, vai por mim tudo nesta vida tem um fim. São 2 da manhã, faz chuva. Eu vou orar pela minha alma e pela sua, É madrugada faz chuva, Eu vou orar pela minha alma e pela sua…” pois a droga consume tudo o que a pessoa tem, como explícito na letra da música Depoimento de um Viciado, da banda de rap Realidade Cruel."